Direito

  • 1984

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    Winston, herói de 1984, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro.

  • A Ira dos Anjos

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    Jennifer Baker, filha de um advogado do interior, realiza o sonho de sua vida ao ingressar na Promotoria Distrital de Manhattan, em Nova AN8York, disposta a lutar por justiça. A brilhante ascensão de sua carreira, no entanto, dura pouco – tempo suficiente apenas para cair em uma cilada durante o primeiro julgamento do qual participa. De repente, a jovem vê seus planos irem por água abaixo e sua vida sofrer uma inesperada reviravolta: além do risco de ter sua licença cassada ela ainda pode ir para a cadeia. Em meio a tudo isso, a bela Jennifer ainda precisa lidar com as questões de seu coração dividido entre o íntegro Adam Warner, destinado a ser um líder de seu país, e o ardiloso Michael Moretti, que lança sua maldade sobre tudo e todos.

  • A Revolução dos Bichos

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    Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, ‘A revolução dos Bichos’ é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos. Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram ‘A revolução dos bichos’ a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto. Depois das profundas transformações políticas que mudaram a fisionomia do planeta nas últimas décadas, a pequena obra-prima de Orwell pode ser vista sem o viés ideológico reducionista. Mais de sessenta anos depois de escrita, ela mantém o viço e o brilho de uma alegoria perene sobre as fraquezas humanas que levam à corrosão dos grandes projetos de revolução política. Escrito com perfeito domínio da narrativa, atenção às minúcias e extraordinária capacidade de criação de personagens e situações, ‘A revolução dos bichos’ combina de maneira feliz duas ricas tradições literárias – a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política, que teve talvez em Jonathan Swift seu representante máximo.

  • O Processo

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    A história de Josef K. atravessa os anos sem perder nada do seu vigor. Ao contrário, a banalização da violência irracional no século XX acrescentou a ela o fascínio dos romances realistas. Na sua luta para descobrir por que o acusam, por quem é acusado e que lei ampara a acusação, K. defronta permanentemente com a impossibilidade de escolher um caminho que lhe pareça sensato ou lógico, pois o processo de que é vítima segue leis próprias: as leis do arbítrio.

  • Vigiar e Punir – Nascimento da Prisão

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    “Vigiar e Punir – Nascimento Das Prisões” é um livro do filósofo francês Michel Foucault que documenta um estudo científico sobre a evolução histórica da legislação penal e os métodos coercitivos e punitivos – desde a violência física até instituições correcionais – adotados pelo poder público na repressão da delinquência.

    O livro é dividido em quatro partes (‘Suplício’, ‘Punição’, ‘Disciplina’ e ‘Prisão’) onde o autor apresenta, por exemplo, a mudança ao longo dos anos nas técnicas “corretivas”, o conceito de “delinquente” e argumentos contrários à ideia de que o sistema prisional é uma forma humanista de punição.

    Indispensável para entender a sociedades contemporânea

    O livro “Vigiar e Punir – Nascimento Das Prisões” é considerado uma obra que alterou o modo de pensar e fazer política social no mundo ocidental ao analisar as formas de vigilância e punição utilizada em diversas entidades estatais. Apesar de Foucault tenha se baseado na cultura francesa, “Vigiar e Punir – Nascimento Das Prisões” é relevante para a compreensão da evolução da sociedade contemporânea como um todo.